A DATAGRO tem muito orgulho de ser a impulsionadora do Global Agribusiness Festival (GAFFFF), que inclui o Global Agribusiness Forum (GAF) organizado desde 2010, e acrescenta ainda as vertentes de feira (fair), gastronomia (food), e cultura agro (fun). O Forum tem como co-realizadores as maiores entidades representativas do agro: a SRB, Sociedade Rural Brasileira; ABCZ, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu; ABIEC, Associação Brasileira da Industria de Exportação de Carnes; ABPA, Associação Brasileira de Produtores de Proteína Animal; ABRAFRUTAS, Associação Brasileira de Produtores de Frutas; ABRAMILHO, Associação Brasileira de Produtores de Milho; BIOENERGIA BRASIL (Associação dos Produtores de Cana, Açúcar e Etanol); MAIZALL (Aliança Internacional de Produtores e Exportadores de Milho, que inclui o US Grains Council, MAIZAR, Associação de Produtores de Milho da Argentina, e Abramilho); e a UNEM, União de Produtores de Etanol de Milho.
O GAF é o único evento global do agro que conta com o apoio simultâneo dos governos do Brasil, dos EUA, através do USDA, da Comissão Europeia, e de mais 28 países apoiadores; de todas as organizações internacionais de commodities, de grãos, açúcar, cacau e café; da FAO, da ONU; da WAHO, Organização Mundial de Saúde Animal; e de mais de 130 associações de produtores rurais de todo o mundo. Além disso, o GAFFFF recebe o apoio de empresas globais como a XP e a CORTEVA, que apresentam o evento, e muitas outras empresas patrocinadoras e apoiadoras.
Na edição de 2024, o GAFFFF reuniu mais de 23 mil participantes, reunidos durante dois dias no Allianz Parque, em São Paulo, a mais moderna arena de eventos do país, e em 2025 será realizado no mesmo local, nos dias 5 e 6 de junho, o que abarca o Dia Mundial do Meio Ambiente, no dia 5.
É um esforço enorme, e uma grande responsabilidade. São mais de 3 mil contratos com diferentes fornecedores e empresas relacionadas, licenças e preocupações de várias naturezas. A curadoria do GAF é um elemento chave para o sucesso de toda a iniciativa, que tem como objetivo reunir os maiores expoentes do agro mundial para discutir tendencias, tecnologias, regulações, sustentabilidade, preservação de recursos naturais, ESG, etc.
A razão de todo esse esforço e mobilização é bem simples. Apesar de todo o sucesso e importância que o agro representa em vários países, inclusive no Brasil, esse continua sendo um setor pouco conhecido, reconhecido e valorizado pela sociedade como um todo. Há décadas, o agro tem realizado esforços intensos para aumentar produtividade e competitividade, melhorar a infraestrutura do campo até o consumidor final, garantir padrões sanitários e de sustentabilidade cada vez mais rigorosos, e preservar recursos naturais, solo, água e qualidade do ar. Mas muito pouco é conhecido pela sociedade, que consome os seus produtos como algo natural, sem muita informação sobre os investimentos, a tecnologia, o suor e a dedicação por trás de cada produto que é consumido pelo menos três vezes ao dia, por cada habitante.
O Brasil é um exemplo reconhecido internacionalmente. Com população de pouco mais de 210 milhões, supri alimentos a mais de 1,5 bilhão de pessoas, ocupando com lavouras uma área que equivale a 9,4% do seu território (cerca de 80 milhões de hectares), e uma área com pastagens que encolhe a cada ano (atualmente menos de 160 milhões de hectares), ao mesmo tempo em que aumenta significativamente a produção e portanto a exportação de proteína animal. O Brasi é o primeiro produtor mundial de soja açúcar, café, suco de laranja; é o segundo maior produtor de milho e carne bovina; é o terceiro maior produtor de carne de frango, e o quarto maior de carne suína. Na exportação, o Brasil é o maior exportador mundial de soja, açúcar, café, suco de laranja, carne bovina e carne de frango; é o segundo exportador de milho; e o quarto exportador de carne suína.
Mais importante, o Brasil produz todo esse volume de alimentos com absoluta sustentabilidade, atendendo os padrões mais rigorosos de controle sanitário. Nenhum outro país possui legislação em vigor que exige a manutenção de reservas legais que variam de 20% a 80% da propriedade privada dependendo da região, sem qualquer compensação. No Brasil, a agricultura energética alavanca a produção de alimentos, e não compete uma com a outra, ao elevar o valor do produto primário.
No Brasil, a grande maioria do trabalho do agro tem carteira assinada e atende os exigentes padrões das NRs estabelecidas pelo governo federal. Para comparar, nos EUA, é estimado que entre 33% e 50% de toda a mão-de-obra no agro é clandestina, sem documentação e nem proteção social.
Toda a tecnologia por trás dessa produção tem se traduzido em custos e preços cada vez mais baixos, além de atender os mais elevados padrões de qualidade. Mas os consumidores e a sociedade em geral, não se dão conta disso, não conhecem essa realidade.
O objetivo do GAFFFF é exatamente o de preencher essa lacuna, e trazer mais informação para a sociedade sobre o que está sendo feito e quais são as projeções e avanços que ainda estão por vir.
É essa a razão que motiva todos os realizadores, patrocinadores e apoiadores desse grande evento, que se consolida cada vez mais como o maior evento do agro em todo o mundo